novembro 23, 2006
Afinal não é assim tão caro ou uma história sobre o conhecimento
Um bom exemplo é uma história clássica que pessoalmente, já a ouvi por diversas vezes, contada de diversas formas. A situação em que quando contratamos um serviço, o achamos caro. Se, inclusivamente estivermos presentes, a observação que realizamos pode levar-nos a concluir (por vezes erradamente) que de facto, o que foi realizado é simples e não justifica o valor pedido.
Determinado dia, um indivíduo que necessitava de um arranjo na porta da sua garagem, recorreu a um especialista. Para o efeito, contactou mesmo um profissional especializado na marca da respectiva porta. Os mecanismos de abertura automática, por algum motivo, não funcionavam sempre – uma vezes sim, outras não.
Chamado o especialista, este rapidamente faz um diagnóstico ao problema e ainda de forma mais rápida, dá-lhe uma solução. Com o cliente por testemunha, o que verdadeiramente fez é afinar um sistema automático, baseado num pequeno conjunto de parafusos.
Quando termina o seu serviço e faz os testes necessários e, uma vez questionado sobre o preço a pagar, o especialista solicita um valor considerável. Face ao valor, o cliente com surpresa pede que este esclareça por que razão lhe pede um valor tão grande, tanto mais que ele próprio testemunhou a simplicidade e velocidade de como resolveu o problema. Assim, o cliente diz que pagará naturalmente o serviço, mas pediu uma factura detalhada do mesmo de forma a que o preço avançado seja devidamente justificado.
Perante esta solicitação, o especialista descreve o custo. Confirmando o que o próprio cliente suspeitava, ele coloca um detalhe em que as acções efectuadas possuem um custo associado bem menor (cerca de cem vezes) ao preço anunciado.
O cliente então tem uma surpresa. De facto, as acções estavam valorizadas pelo valor que ele próprio percepcionou. A surpresa foi num único item que justificava 99% do preço e que referia o seguinte: “Saber quais os parafusos a apertar”.
De facto, para agir é necessário conhecimento. Depois de saber o que fazer, normalmente é fácil e rápido resolver os problemas...
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novembro 21, 2006
Empreendedorismo + Emanuel Leite
É demais conhecida a frase de que é em alturas de crise, que surgem as melhores oportunidade e que risco e retorno são parceiros que normalmente "pagam" alto a quem os toma.
Enfim, um amigo meu que muito prezo (um abraço!), do outro lado do Atlântico, estudou este assunto e tomou agora a iniciativa de partilhar com todos nós, um conjunto de vídeos em que disserta sobre o tema do empreendedorismo.
Empreendedorismo Prof Emanuel Leite
http://www.youtube.com/watch?v=JLJLyQ9cTSs
Com diversos vídeos sobre o tema, tais como:
http://www.youtube.com/watch?v=h9xArikfLjQ
A explorar!
Etiquetas: soc informação
Ainda sobre o mundo das consolas de jogos
A própria Wikipedia dedica na sua versão Inglesa um grande número de artigos sobre o tema.
Com base nesta fonte, ficamos a saber que estamos actualmente na sétima geração de consolas e apresenta um comparativo das suas três representantes:
- Microsoft XBox 360: fonte:wikipedia.org
- Sony Playstation 3: fonte:wikipedia.org
- Nintendo Wii: fonte:wikipedia.org
O comparativo por ser consultado em: fonte:wikipedia.org
O artigo sobre as gerações de consolas pode ser consultado em: fonte:wikipedia.org
Boas leituras!
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novembro 20, 2006
Sobre o SAKAI /elearning
Nestes últimos dois anos, tanto a UFPUV, como o próprio SAKAI tiveram uma grande evolução que os tornou mais capazes de responder aos desafios colocados pela mediação electrónica dos processos de ensino e aprendizagem no ensino superior.
Sobre o SAKAI: http://sakaiproject.org/
Sobre a UFPUV: http://elearning.ufp.pt
Uma parte significativa do sucesso da UFPUV deve-se ao uso do SAKAI. Para saber mais sobre o SAKAI, ver e ouvir o vídeo (a não perder!): http://www.youtube.com/watch?v=_SkGi_tKBL4
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A nova consola de jogos da Nintendo - WII
Trata-se de um excelente exemplo de inovação. Tendo em conta a evolução dos seus concorrentes a MBOX 360 e a PS3, a aposta não foi para o incremento da capacidade de processamento e capacidade gráfica, mas para a reinvenção dos comandos de jogo.
Assim, retirou-se o utilizador do sofá e tomou-se o gesto e o corpo humano como mais um meio de interacção - brilhante e promete uma resposta à altura dos seus competidores.
Entretanto, ver mais sobre a nova consola de jogos Wii em http://www.youtube.com/watch?v=p5cPVP_llfo
e sobre o inovador comando em http://www.youtube.com/watch?v=FaUvbncE3Gk&NR
Confesso que estou com vontade de experimentar!
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Preocupações com a saúde
Embora já bastante comum no estrangeiro, a existência de locais na World Wide Web que ofereçam informação especializada de qualidade, ainda não são tão frequentes em língua portuguesa, pelo que é sempre interessante tomar conhecimento de um.
Manual Merck de saúde para a família: http://www.manualmerck.net/
Esta sugestão foi-me fornecida pelo Prof. Álvaro Monteiro (um abraço).
Outros dois excelentes exemplos deste tipo de informação são:
WebMD: http://www.webmd.com/
MDAdvice.com: http://www.mdadvice.com/
No entanto, todos eles alertam para algo que deve ser tido em conta: proporcionam conselho médico, mas não dispensam a consulta de um médico.
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Reflexões sobre a Escola - V
Nomeadamente, a necessidade de se reinventar no desenvolvimento da colaboração e da construção de conhecimento em grupo. Para tal, aspectos tão centrais como a avaliação tem de mudar de forma radical.
Assim, da avaliação individual para a avaliação em grupo é um dos aspectos mais óbvios. Outras diferenças existem, nomeadamente a necessidade de considerar um ensino alternativo ao ensino centrado na aula magistral, como primeira imagem da educação.
De facto, numa sala de aula, em configuração orientada para ouvir e interagir com um elemento principal - o professor - com os restantes elementos - os alunos - a confrontação é a de um palco ou ponto central para o professor. Mudar a sala de aula é tão necessário como mudar as práticas associadas às aulas magistrais.
Tal não significa acabar com estas, tão apenas e somente, reconsiderar o tipo predominante de aulas como aulas de grupo, ou aulas laboratoriais, ou sessões de trabalho, ou uma outra qualquer tipologia.
Mas, ... esperem! ... ainda não se sabe bem qual o tipo de aula que pode ser a mais comum neste novo paradigma, pois não?
Parece-me ser uma orientação importante para os professores, para eles próprios terem um rumo no momento actual que é estranho em todos os níveis de ensino.
É que sem esta orientação, dificilmente parece existir um rumo...
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novembro 17, 2006
Reflexões sobre a Escola - IV
Pessoalmente considero que não é o aluno.
Em alternativa, o cliente pode ser a sociedade ou o território.
Ou ainda o conhecimento ou cultura.
O aluno é o alvo da capacitação de competências e de conhecimento. É extremamente perigoso uma lógica de cliente para quem tem de aprender, se esforçar e merecer o reconhecimento dos esforços para o entendimento e apreendizagem que realiza.
Cada vez mais, mesmo a ideia que os clientes pudessem ser os encarregados de educação também cai por terra, visto os denominados novos públicos terem como alunos, indivíduos com maior maturidade e desta forma, coincidindo alunos com encarregados de educação (os próprios).
A lógica de cliente é também algo preversa, pois pressupõe, numa mente menos educada, uma relação de dependência e de clientelismo que não pode nunca existir. De qualquer forma, o ensino superior deve sempre servir o objectivo último de proporcionar e potenciar a criação de conhecimento e a discussão plural deste, de forma madura e elevada.
Por tudo isto, a haver clientes, estes nunca podem ser os produtos, ou o reservatório vivo do produto conhecimento!
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novembro 16, 2006
Um tributo a um homem da rádio
No entanto, muitas vezes o bom trabalho realizado de forma sustentada ao longo dos anos não suficientemente elogiado.
Esse é, na minha opinião, o caso do programa de Carlos Vaz Marques, na TSF que traz até nós o seu programa de entrevistas Pessoal e Intransmissível. Brilhante e na linha do elogio da qualidade, competência e da celebração das pessoas que cabe tão bem ao próprio Vaz Marques. Confesso que até o próprio genérico do programa me pacifica.
O registo audio do programa:
http://tsf.sapo.pt/online/radio/dossiers/tsf/arquivo/pessoal03/programas.asp
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Seminário em Santarém
A apresentação terá por título:
A Sociedade da Informação e do Conhecimento
Ensaio sobre a exploração e oportunidades no contexto da Sociedade da Informação
Com o seguinte resumo:
A Sociedade da Informação é actualmente uma questão central e com impacte no nosso desempenho indivídual e colectivo. É proposta a abordagem do tema, pela realização de um ensaio que se concentra sobre a exploração das oportunidades oferecidas pela Sociedade da Informação e o impacte que previsivelmente estas podem ter na forma como aprendemos, nos divertimos, trabalhamos e nos organizamos bem como tiramos partido da tecnologia disponivel.
Bibliografia:
Gouveia, Luis e Gaio, Sofia (orgs) (2004). Sociedade da Informação: balanço e implicações. Junho de 2004. Edições Universidade Fernando Pessoa. ISBN 972-8830-18-1.
Gouveia, Luis and Gaio, Sofia. (2004). Reading in Information Society. University Fernando Pessoa. March. ISBN 972-8820-14-9.
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novembro 15, 2006
Apresentação de doutoramento
Apresentações a realizar na Sala 109, dia 16 de Novembro, no edificio sede da UFP.
Nome do aluno, Doutoramento em, Especialidade - Linha de Investigação, Orientador
João Antunes, Ciências Sociais, Estudos de Minorias - Estudos de Minorias, orientação de Prof. Doutor João Casqueira
Mariana Luísa Moreira, Ciências da Informação - Marketing e Comunicação Estratégica, Marketing de Produtos para Criança, orientação de Prof. Doutor António Cardoso
Margarida Bairrão, Ciências da Informação - Sistemas e Tecnologias da Informação,
Sociedade da Informação, orientação de Prof. Doutor Luís Borges Gouveia
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novembro 14, 2006
Dia Internacional dos Sistemas de Informação Geográfica
A iniciativa terá lugar no auditório da FERN, edifício 8, no Campus de Gambelas.
Será com toda a satisfação que estarei também presente, nas comemorações que começam às 10h00, com uma das quatro palestras, com o título: Viver numa Sociedade da Informação e do Conhecimento – Desafios de Hoje e Amanhã
Ver mais em: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=10465&tnid=3
Etiquetas: soc informação
novembro 13, 2006
Do Glocal ao Balbal...
para se posicionar num comportamento: BALBAL - Pensar e agir global
Resta saber como assegurar a presença física das relações e das interacções entre recursos humanos. Neste contexto, a capacidade de viajar a menor custo e tempo é importante. A centralidade a capacidade de atrair investimento é cada vez mais para os locais que no globo assegurem a proximidade dos restantes em tempo e custo de acesso.
Aeroportos, transportes, custos de comunicação de dados tem de ser os mais baixos possíveis... estaremos a acautelar isto?
Como fica o custo nas SCUTS da AMP e na necessidade de pagar portagens para chegar ao aeroporto? Mais um anedotário para Europeus e primeiro mundo se rirem?
Espero que não e que quem seja politicamente responsável pelo país e pela AMP tenha o bom senso de não querer ficar ligado a um erro tão crasso.
Apostemos então num registo BALBAL...
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Sobre a globalização
Juntar um conjunto de lideres de empresas globais é mesmo uma boa ideia e colocar a marca Portugal no seu vocabulário uma excelente oportunidade. Deste tipo de encontros, muito pode resolver a médio/longo prazo e este tipo de iniciativas é de aplaudir.
Sobre as declarações do nosso presidente, realço uma sua frase que contém ensinamentos que devem ser ouvidos e que infelizmente me parecem não estar a passar na mensagem recebida pelos nossos media.
A frase foi: Pensar global e agir global
Tradicionalmente, a frase é Pensal global, agir local e perspectiva uma preocupação com a globalização no sentido em que esta, enquanto fenómeno, exige que se tenha em consideração, mesmo no nosso âmbito de actuação. De qualquer forma, a acção, essa tinha de ter em conta os contextos locais e os actores que de forma mais directa influenciavam a actividade realizada - daí o agir local.
No entanto, com o decorrer das preocupações dos quatro cavaleiros do séc. XXI: a Sociedade da Informação; a Globalização; o Desenvolvimento Sustentável e a Segurança, pensar global já não chega. Também é necessário agir global, tendo em consideração que a velocidade e impacte de todas as acções de todos, chegam muito mais rapidamente a cada local, resultado de um mundo muito mais digital e que usa os conceitos de tempo e espaço de forma claramente diferente e a exigir maior proactividade (já não chega capacidade de resposta).
Por tudo isto, gostei da frase.
Por tudo isto, vi claramente uma utilidade em termos o presidente que temos.
Página Web da Presidência da República Portuguesa: http://www.presidencia.pt
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novembro 10, 2006
Por onde "anda" a minha tese de doutoramento
Ainda se torna mais interessante, quando a instituição em causa é a Universidade Politécnica de Hong Kong
O catálogo e respectiva referência bibliográfica está em http://library.polyu.edu.hk:80/record=b1796742
Provas de Mestrado em Gestão da Informação
Local: Sala 10.1.7 do Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial
Data: 24 de Novembro de 2006, pelas 10h00
Juri
Doutor Carlos Manuel dos Santos Ferreira (Presidente)
Professor Associado com Agregação da Universidade de Aveiro
Doutor José Afonso Moreno Bulas Cruz (Arguente);
Professor Catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Doutor Luís Manuel Borges Gouveia (Orientador);
Professor Associado da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa
Para os mais curiosos
Para aqueles que queiram tomar conhecimento do aspecto geral do MS Vista e ver alguns dos seus ecrans, podem consultar o site http://content.zdnet.com/2346-12354_22-36598-3.html
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Acesso a ebooks em larga escala
A iniciativa, que tem como principais impulsionadores o Projecto Gutenberg (provavelmente o mais antigo site da Internet) e a World eBook Library (uma das maiores bibliotecas digitais), assinala o 35/o aniversário da colocação do primeiro eBook online.
O fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, colocou pela primeira vez uma obra na Internet a 04 de Julho de 1971. Para aceder a estas obras, o internauta não suporta quaisquer custos, à semelhança do que normalmente acontece no site do Projecto Gutenberg, mas ao contrário do que é funcionamento habitual da World eBook Library, que cobra cerca de seis euros pelo acesso aos textos que alberga.
A World eBook Library: http://worldlibrary.net/
A Feira Mundial do Livro Electrónico: http://worldebookfair.com/
O Projecto Gutenberg: http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
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Acesso a ebooks em larga escala
A iniciativa, que tem como principais impulsionadores o Projecto Gutenberg (provavelmente o mais antigo site da Internet) e a World eBook Library (uma das maiores bibliotecas digitais), assinala o 35/o aniversário da colocação do primeiro eBook online.
O fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, colocou pela primeira vez uma obra na Internet a 04 de Julho de 1971. Para aceder a estas obras, o internauta não suporta quaisquer custos, à semelhança do que normalmente acontece no site do Projecto Gutenberg, mas ao contrário do que é funcionamento habitual da World eBook Library, que cobra cerca de seis euros pelo acesso aos textos que alberga.
A World eBook Library: http://worldlibrary.net/
A Feira Mundial do Livro Electrónico: http://worldebookfair.com/
O Projecto Gutenberg: http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
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Palestra Concursos Micro-Rato e Ciber-Rato: Ganhar Competências de Forma Divertida
Palestrante: Prof. Doutor Nuno Lau
Desde 1995, o Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro organiza anualmente o Concurso Micro-Rato, uma actividade de divulgação da robótica móvel. Este concurso é a mais antiga competição robótica em Portugal.
O Micro-Rato é uma competição entre pequenos robots móveis e autónomos e tem como objectivo principal promover, num ambiente lúdico, a utilização prática e integrada de um conjunto de matérias tipicamente ensinadas em cursos de electrónica e informática. O Concurso Ciber-Rato surgiu em 2001 e é uma versão do concurso Micro-Rato em ambiente simulado e virtual. Ambos os concursos se realizam de forma conjunta, destinando-se o Ciber-Rato a equipas mais preocupadas com a componente algorítmica (software) da construção de um robô, enquanto que o Micro-Rato envolve, além desta, as componentes mecânica e electrónica (hardware).
Na palestra serão apresentados os princípios e as regras dos concursos Micro-Rato e Ciber-Rato, o modo de construção de um robô para participar nestes concursos e alguns vídeos e demonstrações das edições anteriores destes concursos.
Etiquetas: tecnologia
Monografia
O júri é constituído por:
Presidente: Prof. Doutor António Cardoso
Arguente: Prof. Doutor Luís Borges Gouveia
Vogal: Mestre Sofia Gaio (orientadora)
São convidados a assistir a mais esta oportunidade para discussão do tema das cidades digitais.
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novembro 03, 2006
A continuidade do negócio
Por isso, se torna tão relevante assegurar os meios que viabilizam a continuidade do negócio também em termos de informação.
Existe uma estória que circula na Internet que demonstra o que por vezes acontece numa organização e dos mecanismos de segurança que nem sempre são fiáveis, mesmo em situações extremas. Segundo o relato na Internet, trata-se mesmo de uma estória verídica.
A maldição da Unidade de Cuidados Intensivos
Durante alguns meses acreditou-se que uma das camas da Unidade de Cuidados Intensivos, num hospital na África do Sul, tinha uma maldição. Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto nessa cama da unidade de cuidados intensivos.
Apesar de os pacientes serem alvo de tratamentos de risco, já se não encontravam em perigo de morte. Desse modo, a equipa médica face ao padrão contínuado associado a essa cama, pensou inclusive na existência de uma contaminação bacteriológica.
Face à gravidade da situação e à continuidade do problema, foi colocada uma câmara focada na cama, de forma a vigiar qualquer tipo de ocorrência associada.
Através do uso da videovigilância foi possível resolver o mistério: todas as sextas-feiras, ao início da manhã, a mulher da limpeza desligava um dos equipamentos de suporte à vida para ligar o aspirador...
Por vezes, as situações mais complexas advêm do mais simples... neste caso, tomadas de electricidade para ligar equipamentos de limpeza.
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Euan Semple fala sobre "working in a wired world"
Ver em http://video.google.com/videoplay?docid=-8065567900894016834
Este tipo de vídeo é uma excelente forma de troca de testemunhos e de memória futura de apresentações. Obrigado, Carlos!
A apresentação foi realizada na conferência LIFT
Evento: O Português usado na imprensa hodierna
No texto de introdução ao evento, da responsabilidade do Prof. Doutor Mário Pinto, gostaria de transcrever o seguinte, de modo a suscitar o interesse de quen se preocupa com as questões da nossa língua:
As (maiores ou menores) dificuldades evidenciadas pela quase generalidade dos alunos, em qualquer contexto que envolva produção textual, são consabidas e objecto de recorrente reparo tal a amplitude, amiúde atingida, pelos dislates em que se consubstanciam. O que justifica a acurada vigilância que importa manter sobre o rigor a observar no uso da língua materna. Todavia, conquanto preocupante, a situação não constitui exclusivo dos estudantes. Onde estas anomalias se tornam mais patentes é no âmbito do discurso de imprensa que, reiteradamente, nos 'brinda' com autênticos 'crimes de lesa-idioma', não escasseando os casos em que, inclusive, se afigura estar em curso um verdadeiro idiomicídio.
Pessoalmente, vou fazer os possíveis por estar presente.
Mais interactividade e participação!
Logo se verá se resulta! ... e como resulta.
Para colocar o seu comentário, siga a ligação com o mesmo nome.
Este Blog fica assim mais interactivo e aberto à opinião de terceiros, embora seja reservado o direito de publicação de modo a assegurar níveis de urbanidade razoáveis...
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novembro 02, 2006
A ESCOLA - reflexões III
Em princípio são os intervenientes no processo de ensino e aprendizagem os seus actores principais. Logo, quem ensina (os professores) e quem aprende (os alunos) devem estar no centro da actividade da escola.
Adicionalmente, é necessário considerar um contexto para manter em funcionamento a relação - os diversos profissionais envolvidos nesta actividade são os funcionários. Estes englobam todos os profissionais com capacidade de gestão aos auxiliares mais operacionais.
Em conjunto, estes actores relacionam-se em defesa do desenvolvimento de um ambiente onde a aprendizagem seja efectiva e o contexto de acolhimento dos actores principais seja o mais rico possível, com interacções que produzam resultados efectivos no desenvolvimento do conhecimento e das competências de todos - não só dos alunos. Só assim a escola se desenvolve e se renova.
Pessoalmente, acredito firmemente que uma escola para existir, tem de ter professores. Em limite, pode mesmo não ter alunos! (e claro, funcionários...). São os professores que incentivam e promovem a interacção e produzem conhecimento.
Esse é o produto essencial da escola para o território. É essa a razão de atracção de investimentos, da comunidade, do sector económico. A centralidade da escola é fundamental para se respeitar de facto os alunos. Defendo pois que os professores (mas produtores de conhecimento) são essenciais e, se existirem, naturalmente existem alunos.
Em muitas escolas, verdadeiramente, quando e se não existe produção de conhecimento, então também não existem verdadeiramente alunos. O que existe é, isso sim, será uma perda de tempo e um enorme equívoco com grandes custos a médio/longo prazo para a sociedade em geral e para o território dessa escola em particular.
Haja espírito e capacidade de liderança, para cada território assumir que escolas pretende ter.
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A ESCOLA - reflexões II
Referir a uma instituição de ensino ou a uma corrente de pensamento com características cristalizadas e relativamente padronizadas que formam certas áreas do conhecimento e da produção humana ciclicamente, como por exemplo as escolas parnasiana e romântica na literatura.
pt.wikipedia.org/wiki/Escola
Se fizermos uma pesquisa semelhante para o termo em Inglês - school -, os resultados embora mais ricos, são semelhantes:
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=define%3Aschool&btnG=Pesquisar&meta=
Desta forma, escola é instituição | edifício | espaço | processo | tempo ...
Do site wikipedia, em en.wikipedia.org/wiki/School
A escola é normalmente um espaço associado à aprendizagem, sendo que o tipo de instituições associadas à escola, variam de local para local.
Desta forma, a escola pressupõe a noção de tempo e espaço, de processo e aprendizagem e, claro está conhecimento.
Assim, falar de uma "escola excelente" tem de ter em conta estes cinco conceitos e a tentativa constante de os satisfazer ao máximo:
- tempo;
- espaço;
- processo;
- aprendizagem;
- conhecimento.
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Sobre o território Portugal
O PNPOT é um instrumento essencial para o desenvolvimento do território.
Os documentos disponibilizados em local de presença Web próprio, constituem peças essenciais para quem queira estar informado sobre o nosso país e o seu território.
A ver! ... em http://www.territorioportugal.pt/
novembro 01, 2006
A ESCOLA - reflexões
É precisamente desta e sobre esta triologia que se fazem cidadãos e pessoas bem formadas. A escola, enquanto sublimação nobre deste princípio é o ensino básico, mas também os ciclos seguintes, pelo menos até ao fim do ensino obrigatório.
A saída prematura da escola é em sí um crime para a sociedade, como o é a negação da família e um local com pouca urbanidade para crescer.
Por maiores qualidades que cada indivíduo possua, ele é um produto composto desta triologia: escola, família e território.
É assim que o acho, é assim que o penso!
É também assim que me recordo da escola e das suas peripécias, do papel da minha família e do lugar onde cresci, com todas as suas virtudes e defeitos.
Quantos de nós se podem dar ao luxo de o fazer? ... é uma pergunta que felizmente faço a favor de a fazer, também pelos meus filhos.
Não podemos pedir à escola mais do que uma parte do papel que cabe a todos...
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