dezembro 30, 2006
Um excelente 2007 para todos, com votos para alguns em particular
Um desejo de um excelente ano de 2007 para todos.
Que seja um ano de realizações, saúde e conclusão de projectos iniciados e início de outros de maior qualidade e ambição.
Em especial, para aqueles com os quais tenho uma responsabilidade pela sua supervisão, gostaria de lhes dizer publicamente:
Doutoramento
Paulo, que este seja o ano de sermos felizes e concluir com o máximo sucesso o teu trabalho (é merecido!)
Sofia, este próximo ano traz um novo "membro" - para cumprir o que se diz de um trabalho deste tipo...
André, que este seja o ano de fazermos trabalho em conjunto
Margarida, mais um desafio e a certeza de um livro e um filho, fazem de 2007 um ano especial
Pedro, que este seja um ano de ambição e de trabalho
Jorge, 2007 pode ser o ano de fazermos o tal paper em conjunto
JX!, mais um motivo para as nossas interessantes conversas neste próximo ano
Mestrado
Susana, já está, custou a ter tempo, mas agora é só defender!
Helder, está quase, quase... espero que, como sempre, brilhante!
David, que as contrariedades apenas sejam mais um motivo para lembrar o título com outro sabor.
Steven, rápido e bem feito, um exemplo e a defesa em breve!
José Luis, quem fez um protótipo como o apresentado, tem que fazer o resto com uma perna às costas...
M. João, ainda agora começou, o que tenho a certeza que irá acabar em breve - 2007 é o ano do objectivo
Licenciatura
Nuno, o início do fim da licenciatura, de Janeiro a Julho!
Estágio
Sofia, para a Engenheira que tem produzido muito
Bruno, para o Engenheiro que tem acompanhado a Engenheira
Além de votos de bom ano, a todos estes seres humanos gostaria de agradecer pela partilha das suas experiências, motivação e conhecimento.
Sem eles... tudo seria bem mais dificil...
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Comentários: (3) Que seja um ano de realizações, saúde e conclusão de projectos iniciados e início de outros de maior qualidade e ambição.
Em especial, para aqueles com os quais tenho uma responsabilidade pela sua supervisão, gostaria de lhes dizer publicamente:
Doutoramento
Paulo, que este seja o ano de sermos felizes e concluir com o máximo sucesso o teu trabalho (é merecido!)
Sofia, este próximo ano traz um novo "membro" - para cumprir o que se diz de um trabalho deste tipo...
André, que este seja o ano de fazermos trabalho em conjunto
Margarida, mais um desafio e a certeza de um livro e um filho, fazem de 2007 um ano especial
Pedro, que este seja um ano de ambição e de trabalho
Jorge, 2007 pode ser o ano de fazermos o tal paper em conjunto
JX!, mais um motivo para as nossas interessantes conversas neste próximo ano
Mestrado
Susana, já está, custou a ter tempo, mas agora é só defender!
Helder, está quase, quase... espero que, como sempre, brilhante!
David, que as contrariedades apenas sejam mais um motivo para lembrar o título com outro sabor.
Steven, rápido e bem feito, um exemplo e a defesa em breve!
José Luis, quem fez um protótipo como o apresentado, tem que fazer o resto com uma perna às costas...
M. João, ainda agora começou, o que tenho a certeza que irá acabar em breve - 2007 é o ano do objectivo
Licenciatura
Nuno, o início do fim da licenciatura, de Janeiro a Julho!
Estágio
Sofia, para a Engenheira que tem produzido muito
Bruno, para o Engenheiro que tem acompanhado a Engenheira
Além de votos de bom ano, a todos estes seres humanos gostaria de agradecer pela partilha das suas experiências, motivação e conhecimento.
Sem eles... tudo seria bem mais dificil...
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dezembro 29, 2006
Escrever livros para que sejam lidos
Nova pesquisa recente para encontrar uns livros de que necessitava, deparei-me com a existência no catálogo das Bibliotecas Municipais de Lisboa, de seis dos meus livros (conforme esta lista, colocando o nome Luis Borges Gouveia na caixa de pesquisa).
Realmente, o esforço de os escrever só encontra paralelo nestas pequenas descobertas de que eles existem de facto em locais onde podem ser úteis.
Óptimo! é precisamente esta a razão e o gozo de os fazer: poderem ser úteis a alguém e adquirirem vida própria nos mais variados locais, com diferentes pessoas, a ajudar diferentes construções.
Já agora, sobre os livros: http://www2.ufp.pt/~lmbg/lg_livros.htm
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Comentários: (0) Realmente, o esforço de os escrever só encontra paralelo nestas pequenas descobertas de que eles existem de facto em locais onde podem ser úteis.
Óptimo! é precisamente esta a razão e o gozo de os fazer: poderem ser úteis a alguém e adquirirem vida própria nos mais variados locais, com diferentes pessoas, a ajudar diferentes construções.
Já agora, sobre os livros: http://www2.ufp.pt/~lmbg/lg_livros.htm
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dezembro 27, 2006
A população na área metropolitana do Porto
Conforme um artigo recente no jornal Público (ver aqui) a população do concelho do Porto está a níveis de 1911 e a perder habitantes para as cidades limítrofes. Esta tendência irá continuar por mais uns anos e caso não se faça nada (ou se continue com as políticas actuais) o resultado será a criação de área abandonadas no centro histórico em áreas significativas da cidade (fenómeno que já é bastante visível e pessoalmente me entristece enquanto alguém que fez o seu ensino secundário no Porto e que guarda memórias de lugares com vida que estão vazios actualmente).
Uma lógica estranha de centralidade nos transportes que se manteve até à bem pouco, o custo exagerado e nada competitivo do estacionamento para particulares no centro da cidade e o custo excessivo da imobiliária de serviços e principalmente de comércio tiram cada vez mais actividade à cidade. Aliado a este fenómeno, a qualidade do parque imobiliário e a sua manutenção, a falta de um mercado de arrendamento e as facilidades existentes nas casas existentes (falta em muitos casos de elevadores, de garagens e locais de estacionamento, e mesmo em situações limite de acesso a casas de banho de qualidade ou a uma instalação eléctrica adequada leva a que as casas mais antigas não sejam opção. Restaurar, requalificar e dimensionar para a vida moderna este tipo de habitações é essencial.
Ainda fica bem mais caro e é bem mais complexo requalificar o velho, do que comprar o novo. E parece que ainda é considerado bem mais lucrativo para municípios e agentes essa opção. O problema é que já a curto e médio prazo, o custo da "fuga" de população é enorme e significa pior qualidade de vida para todos, possuindo ainda um impacte ambiental terrível.
Ah! e sempre a propósito da velha questão do que é verdadeiramente o Porto e de como este afecta e é afectado por toda a região que o envolve. Verdadeiramente, enquanto se estuda a perda e ganhos de população entre um mesmo território que é a Área Metropolitana do Porto (AMP) está verdadeiramente a discutir-se quais os bairros que ganham num movimento que é comum a uma cidade e que é o ciclo de rejuvenescimento das diferentes partes desta.
Só considerando a AMP se tem a dimensão do problema e se pode efectivamente resolver o essencial que é a qualidade de vida das pessoas. Verdadeiramente, notícias como esta, mostram uma vez mais a falência da divisão que já é artificial do Porto, de Gaia, da Maia e de todas as cidades em volta da AMP.
Até quando e com que custos sociais se vai ignorando a AMP como cidade?
Até quando a falta de coragem política para discutir o tema que na minha opinião é o mais urgente para a região que é minha e dos meus filhos? (presumo de muitos outros também, ou não será?)...
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Ainda fica bem mais caro e é bem mais complexo requalificar o velho, do que comprar o novo. E parece que ainda é considerado bem mais lucrativo para municípios e agentes essa opção. O problema é que já a curto e médio prazo, o custo da "fuga" de população é enorme e significa pior qualidade de vida para todos, possuindo ainda um impacte ambiental terrível.
Ah! e sempre a propósito da velha questão do que é verdadeiramente o Porto e de como este afecta e é afectado por toda a região que o envolve. Verdadeiramente, enquanto se estuda a perda e ganhos de população entre um mesmo território que é a Área Metropolitana do Porto (AMP) está verdadeiramente a discutir-se quais os bairros que ganham num movimento que é comum a uma cidade e que é o ciclo de rejuvenescimento das diferentes partes desta.
Só considerando a AMP se tem a dimensão do problema e se pode efectivamente resolver o essencial que é a qualidade de vida das pessoas. Verdadeiramente, notícias como esta, mostram uma vez mais a falência da divisão que já é artificial do Porto, de Gaia, da Maia e de todas as cidades em volta da AMP.
Até quando e com que custos sociais se vai ignorando a AMP como cidade?
Até quando a falta de coragem política para discutir o tema que na minha opinião é o mais urgente para a região que é minha e dos meus filhos? (presumo de muitos outros também, ou não será?)...
Etiquetas: territorio
dezembro 20, 2006
Ainda sobre a Wii
Esta nova consola da Nintendo promote uma revolução na interacção com computadores... a ver vamos!
O que já se pode constatar é um dos aspectos interessantes da consola que é a sua construção, demonstrada por um conjunto de imagens que um exemplar a ser desmontado... vale a pena ver!
No mesmo site da TechRepublic também é possível ver uma outra colecção de fotos sobre o conteúdo do pacote de compra de uma consola Wii e da sua montagem... para ver.
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No mesmo site da TechRepublic também é possível ver uma outra colecção de fotos sobre o conteúdo do pacote de compra de uma consola Wii e da sua montagem... para ver.
Etiquetas: tecnologia
dezembro 19, 2006
Incumprimento de pagamentos
Se existe situação estranha e que tem como efeito um dano acumulado na economia das empresas, essa situação é mesmo a de incumprimento de pagamentos.
É uma situação estranha pois implica o não cumprimento do valor recebido por um dado bem (seja produto ou serviço) dentro dos princípios acordados (prazo) para o pagamento. Este fenómeno bastante comum no nosso país implica que TODOS sejam prejudicados, inclusive quem não paga. Tratando-se de uma cadeia de relação entre fornecedores, prestadores e clientes, o incumprimento de pagamentos a ser realizado acaba por afectar em crescendo um número crescente de parceiros e em ritmo continuado e crescente, toca mesmo a todos.
Penso mesmo tratar-se de um acto de ignorância não o perceber, mas infelizmente é o recurso mais fácil, mesmo para todos aqueles que sem necessidade de o realizar, o fazem como prática corrente da sua actividade.
O incumprimento de prazos é um dos poucos aspectos que pode e deve ser realizado de forma colectiva e que afecta de forma colectiva todos, portanto algo que pode ser visto como um acto de cidadania - afinal mais um dos muitos que vamos ter de praticar.
Seria de reflectir sobre os prazos de pagamento das instituições públicas e dos projectos europeus... e sobre o facto de o estado ser o primeiro modelo e para a defesa institucional para a cidadania...
Ver a (triste) notícia no Expresso sobre o facto de sermos os primeiros no ranking europeu de maus pagadores, pois é esse o nome comum para o incumprimento de pagamentos: Notícia no Expresso: "Somos o pior pagador da Europa"
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Penso mesmo tratar-se de um acto de ignorância não o perceber, mas infelizmente é o recurso mais fácil, mesmo para todos aqueles que sem necessidade de o realizar, o fazem como prática corrente da sua actividade.
O incumprimento de prazos é um dos poucos aspectos que pode e deve ser realizado de forma colectiva e que afecta de forma colectiva todos, portanto algo que pode ser visto como um acto de cidadania - afinal mais um dos muitos que vamos ter de praticar.
Seria de reflectir sobre os prazos de pagamento das instituições públicas e dos projectos europeus... e sobre o facto de o estado ser o primeiro modelo e para a defesa institucional para a cidadania...
Ver a (triste) notícia no Expresso sobre o facto de sermos os primeiros no ranking europeu de maus pagadores, pois é esse o nome comum para o incumprimento de pagamentos: Notícia no Expresso: "Somos o pior pagador da Europa"
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Estudo sobre a presença das Juntas de Freguesia na Web
Está disponível mais um estudo promovido pelo Gávea sobre a presença do nosso Estado na World Wide Web, como veículo de interacção com o cidadão...
Neste caso munícipe ou freguês, uma vez que se trata das Juntas de Freguesia.
O estudo de 220 páginas pode ser consultado e obtido em http://hdl.handle.net/1822/5911
Mais uma vez o Gávea está de parabéns pela oportunidade e continuidade de estudos deste tipo que tem realizado ao longo destes últimos anos. Este tipo de informação é essencial para se avaliar sobre o estado de arte da Sociedade da Informação em geral e do e-government em particular, em Portugal.
Bem hajam!
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Comentários: (1) Neste caso munícipe ou freguês, uma vez que se trata das Juntas de Freguesia.
O estudo de 220 páginas pode ser consultado e obtido em http://hdl.handle.net/1822/5911
Mais uma vez o Gávea está de parabéns pela oportunidade e continuidade de estudos deste tipo que tem realizado ao longo destes últimos anos. Este tipo de informação é essencial para se avaliar sobre o estado de arte da Sociedade da Informação em geral e do e-government em particular, em Portugal.
Bem hajam!
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dezembro 15, 2006
Um ensaio sobre a festa
Um outro título para este texto poderia ser vícios privados, virtudes públicas.
É muito mau, quando se altera este mote, imaginem o efeito para a nossa classe política e económica...
Muito se tem falado actualmente de um certo livro e de um determinado dirigente desportivo. Vários tem sido os factos que associados com o clássico "disse que disse" tem caracterizado e alimentado um clima de suspeita que está a atingir níveis verdadeiramente insuportáveis.
Não é, no entanto, caso novo, muito menos virgem... Desde que me conheço, que os três grandes clubes nacionais tem dividido protagonismos mais ou menos românticos, mais ou menos confirmados, mas acima de tudo muito falados. Nestas coisas do futebol, o segundo lugar não é bom e a história só se faz dos que ganharam (desconfia-se que a qualquer custo...).
Curioso é que, também será verdade, que o futebol é apesar de tudo, uma das áreas de excelência e de representatividade do nosso país. Corresponde a muitos euros de importação de serviços e ainda outros mais de imagem, marketing e direitos de natureza diversa, associados com uma indústria que reclama cada vez mais para si, um papel voraz que tudo devora à sua volta.
Se calhar, esse é um dos problemas: o dinheiro!, sempre o dinheiro? - que se traduz na atracção de indivíduos tal e qual como a luz atrai insectos numa noite de verão, em que desde o mal estar, a doenças várias e a uma diminuição acentuada da qualidade de vida pode ser atribuída a estes bichinhos, sem que para tal contribuam com algo de verdadeiramente positivo. Poder-se-à falar da natureza humana (ou animal) e da necessidade de preservar uma fauna que por vezes dá jeito. Percebe-se agora que não... em nenhum dos três grandes dá mais jeito que os estragos que produz (principalmente pelas condicionantes que, com o tempo, vai criando). Todos os três grandes clubes nacionais sabem e viveram na primeira pessoa experiências destas e um deles (SCP) parece ser o primeiro a antecipar um tempo de mudança. Tanto o SLB, como o FCP tem de se lhe seguir em nome das suas SADs e de princípios morais e éticos a que o poder político não pode mais fechar os olhos - o contrário seria delapidar o que resta de um estado de direito que procura quase em desespero encontrar o seu rumo. Espera-se que outros sectores se lhe possam seguir, nomeadamente o político (que não é melhor em comportamento e é bastante pior em resultados).
Em Itália, depois na Inglaterra e antes em França e noutros países francófonos, uma regulação desta indústria já começou. Em Portugal parece estar em andamento. Penso que teremos muitas surpresas e outras tantas histórias de gente que vem do escuro atraída para a luz que vão animar o nosso cantinho à beira-mar plantado.
Afinal não somos tão diferentes assim. Uma nova regulação de ética exige novas pessoas para um velho futebol. A começar na FPF, acabando nas diferentes associações envolvidas. Ah! é necessário ainda considerar a não colocação de Juízes em lugares de direcção desportiva e, em especial, justiça desportiva. Se calhar, tal como no caso da religião, a paixão futebolística afecta mais que une, distorce mais do que ordena e nem os homens da lei parecem estar isentos.
Penso que o próximo ano será de um crescendo em festa - e que festa!
Ninguém vai ficar de fora e teremos todos muito que ler. Verdadeiramente, esta é uma verdadeira reforma ou a oportunidade para tal. Exige antes do mais, o acordo de todos os implicados ou, com a sua concordância, uma forte liderança de alguém que seja do respeito de todos (ou quase todos) e (sim! acho mesmo necessário!) algo semelhante a um acordo de regime.
Pois é! a festa tem de ser mesmo feita com os que cá estão!
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Muito se tem falado actualmente de um certo livro e de um determinado dirigente desportivo. Vários tem sido os factos que associados com o clássico "disse que disse" tem caracterizado e alimentado um clima de suspeita que está a atingir níveis verdadeiramente insuportáveis.
Não é, no entanto, caso novo, muito menos virgem... Desde que me conheço, que os três grandes clubes nacionais tem dividido protagonismos mais ou menos românticos, mais ou menos confirmados, mas acima de tudo muito falados. Nestas coisas do futebol, o segundo lugar não é bom e a história só se faz dos que ganharam (desconfia-se que a qualquer custo...).
Curioso é que, também será verdade, que o futebol é apesar de tudo, uma das áreas de excelência e de representatividade do nosso país. Corresponde a muitos euros de importação de serviços e ainda outros mais de imagem, marketing e direitos de natureza diversa, associados com uma indústria que reclama cada vez mais para si, um papel voraz que tudo devora à sua volta.
Se calhar, esse é um dos problemas: o dinheiro!, sempre o dinheiro? - que se traduz na atracção de indivíduos tal e qual como a luz atrai insectos numa noite de verão, em que desde o mal estar, a doenças várias e a uma diminuição acentuada da qualidade de vida pode ser atribuída a estes bichinhos, sem que para tal contribuam com algo de verdadeiramente positivo. Poder-se-à falar da natureza humana (ou animal) e da necessidade de preservar uma fauna que por vezes dá jeito. Percebe-se agora que não... em nenhum dos três grandes dá mais jeito que os estragos que produz (principalmente pelas condicionantes que, com o tempo, vai criando). Todos os três grandes clubes nacionais sabem e viveram na primeira pessoa experiências destas e um deles (SCP) parece ser o primeiro a antecipar um tempo de mudança. Tanto o SLB, como o FCP tem de se lhe seguir em nome das suas SADs e de princípios morais e éticos a que o poder político não pode mais fechar os olhos - o contrário seria delapidar o que resta de um estado de direito que procura quase em desespero encontrar o seu rumo. Espera-se que outros sectores se lhe possam seguir, nomeadamente o político (que não é melhor em comportamento e é bastante pior em resultados).
Em Itália, depois na Inglaterra e antes em França e noutros países francófonos, uma regulação desta indústria já começou. Em Portugal parece estar em andamento. Penso que teremos muitas surpresas e outras tantas histórias de gente que vem do escuro atraída para a luz que vão animar o nosso cantinho à beira-mar plantado.
Afinal não somos tão diferentes assim. Uma nova regulação de ética exige novas pessoas para um velho futebol. A começar na FPF, acabando nas diferentes associações envolvidas. Ah! é necessário ainda considerar a não colocação de Juízes em lugares de direcção desportiva e, em especial, justiça desportiva. Se calhar, tal como no caso da religião, a paixão futebolística afecta mais que une, distorce mais do que ordena e nem os homens da lei parecem estar isentos.
Penso que o próximo ano será de um crescendo em festa - e que festa!
Ninguém vai ficar de fora e teremos todos muito que ler. Verdadeiramente, esta é uma verdadeira reforma ou a oportunidade para tal. Exige antes do mais, o acordo de todos os implicados ou, com a sua concordância, uma forte liderança de alguém que seja do respeito de todos (ou quase todos) e (sim! acho mesmo necessário!) algo semelhante a um acordo de regime.
Pois é! a festa tem de ser mesmo feita com os que cá estão!
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dezembro 10, 2006
Bom Natal
Como sempre, o período que se segue é cheio de momentos em que verdadeiramente o que se mais se pensa é o natal (ao invés do seu espírito, esse sim, digno de ser escrito com N maiúsculo). Assim, fará sentido desde já desejar um excelente Natal a todos, com espírito natalício e com a paz que lembra os tempos em que o viviamos nas nossas infâncias.
Numa dupla homenagem ao Natal e ao homem e poeta António Gedeão (pseudónimo de Rómulo de Carvalho), transcreve-se um seu poema sobre o natal, bem ao seu jeito:
Dia de Natal
Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
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Comentários: (0) Numa dupla homenagem ao Natal e ao homem e poeta António Gedeão (pseudónimo de Rómulo de Carvalho), transcreve-se um seu poema sobre o natal, bem ao seu jeito:
Dia de Natal
Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
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dezembro 04, 2006
As fotos do jogo de futebol
Mais uma vez...
conforme combinado, juntam-se quatro fotos sobre o já famoso evento.
A chegada das equipas ao pavilhão, ainda sem nenhuma das partes antever o resultado que haveria de acontecer...
Uma foto do ataque da equipa dos alunos, com grande concentração junto à baliza. A defesa como melhor ataque, e o ataque com tudo...
Uma foto do ataque da equipa dos professores, onde é visível menos gente, pois para a baliza contrária ainda são uns metros...
Por último, um jantar que reuniu as equipas para mais um jogo clássico bem português: a mesa!
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Comentários: (0) conforme combinado, juntam-se quatro fotos sobre o já famoso evento.
A chegada das equipas ao pavilhão, ainda sem nenhuma das partes antever o resultado que haveria de acontecer...
Uma foto do ataque da equipa dos alunos, com grande concentração junto à baliza. A defesa como melhor ataque, e o ataque com tudo...
Uma foto do ataque da equipa dos professores, onde é visível menos gente, pois para a baliza contrária ainda são uns metros...
Por último, um jantar que reuniu as equipas para mais um jogo clássico bem português: a mesa!
Etiquetas: actividade
Crónica do jogo de futebol Profs x Studs
Ainda sobre o jogo de futebol (III)
Conforme prometido, falta o relato do jogo em si.
Entre alunos e professores - com idades entre os 20 e os 40 anos - OK, nem os alunos tem apenas essa idade, nem todos os professores chegaram, a grande parte deles, aos tais famosos "enta".
De qualquer forma fica bem reforçar a diferença e espelha o real estado da maioria deles, no que toca à prática de desporto e de futebol em particular.
Também por isso, os alunos estavam esperançados numa vitória clara e conclusiva.
Comecemos então por dizer que se jogou quase uma hora, o que foi de facto excelente e que praticamente não houve contactos ou alguém se aleijou (ok, havia gente cansada, mas enfim, convenhamos que se andou a correr de um lado para o outro).
Existiu uma particularidade curiosa: o jogo não teve mudança de campo e manteve um ritmo vivo durante o tempo todo, com vários elementos da equipa dos professores a descansarem de quando em quando. Ora agachando, ora mesmo saindo para se sentarem do banco, mas foram discretos e sempre demonstrando imensa vontade de regressar ao serviço!
Por volta da meia hora de jogo, o Bruno teve de se ausentar e a partir daí do inicial seis contra seis, passou-se ao cinco contra cinco, com a vantagem de os professores poderem colocar um dos seus elementos em descanso. O José Vasconcelos correu imenso e a meio do jogo, pediu para o parar de forma a trocar a camisola - conseguiu mesmo que o jogo se mantivesse parado enquanto foi mudar o visual (quem o conhece sabe que não é apenas um pormenor).
Já com apenas cinco em campo, as saídas alternavam entre o José Torres e o Álvaro Rocha, já que o Feliz Gouveia, embora cansado, se recusava sair do campo (pelos vistos descobriu uma nova vocação...).
Mas e o resultado? Confesso que foi o que menos interessou, mas foi uma surpresa total!
Não é que ficou 8 a 4 (vou repetir para que não restem dúvidas - oita a quatro), com vitória da equipa dos professores!? Incrível e mesmo ainda mais do que poderá parecer na medida em que as ocasiões falhadas prometiam ainda um resultado mais dilatado para os vencedores. Contra o fulgor e capacidade dos mais jovens, foi utilizada uma táctica de troca de bola e um espírito colectivo que permitiu a construção de uma vitória fácil e sustentada.
A cada novo golo, respondia a equipa jovem com mais empenho e coração o que a tornava ainda mais frágil. Como por vezes se vê isto no futebol...
A marcha do marcador foi 0-1 para os alunos, por falha (única) do Pedro Sobral no meio campo. Aí ele percebeu que tinha de ser o último a ser ultrapassado, antes do guarda-redes. Tão bem o percebeu que nunca mais houve outra oportunidade de fuzilar isoladamente o guarda-redes (parabéns Pedro!).
Os professores conseguiram empatar (1-1) e novamente sofrer um golo (1-2), conseguindo novamente empatar (2-2).
Comentário:
Quem estava de fora, ainda pensou que, após o primeiro golo, que iria ser fácil para os alunos. No entanto, o empate foi um tónico importante e quando os alunos tornaram a marcar, não teve o mesmo impacto que o golo inicial, tanto mais que o novo empate seguiu quase que de imediato.
Fim do comentário...
Dai para a frente, a troca de bola e uma maior inteligência na forma como se disponham em campo, permitiu o 3-2, a seguir um 4-2 e ainda o 5-2. A partir daí o empenho dos professores subiu como a sua confiança e o excesso de vontade e um certo desespero foi-se apoderando dos alunos, que chegaram ao 5-3, mas foram tomados pelo 6-3, ainda pelo 7-3 e por um último 8-3. Só após terem um oito sofrido, conseguiram um tento final, estabelecendo o resultado final em 8-4, com clara vitória dos professores.
Foi glorioso e algo inesperado. Globalmente, jogou-se com muita piada, aberto, leal e de forma muito urbana, havendo apenas uma ocorrência curiosa que foi uma bolada nas costas do José Vasconcelos com este a levar uma recordação para casa do jogo. Foi ai também que me apercebi se eu tivesse jogado e me calhasse essa bola, provavelmente estaria no hospital a fechar costuras - enfim, coisas típicas do futebol.
Mais uma vez, estes alunos estão de parabéns pois souberam bater-se de forma muito positiva, digna e correcta - uma lição para todos e a mostrar que os professores só fazem bem em se relacionarem mais com estes grandes alunos.
Apenas uma nota final para o goleador do jogo: o José Vasconcelos foi um dos que mais trabalhou e "levou" o troféu de melhor goleador para casa (4 golos) - boa! (o Feliz Gouveia, marcou dois e o José Torres e Pedro Sobral, um cada). Pelos alunos (ajudem se estiver mal...) marcaram, o André, o Vitor, o Bruno e o Jorge (boa!, pois marcar ao Luis Dias, não é fácil, que realizou algumas defesas dignas de um "redes").
Para repetir, sem dúvida!
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Comentários: (1) Conforme prometido, falta o relato do jogo em si.
Entre alunos e professores - com idades entre os 20 e os 40 anos - OK, nem os alunos tem apenas essa idade, nem todos os professores chegaram, a grande parte deles, aos tais famosos "enta".
De qualquer forma fica bem reforçar a diferença e espelha o real estado da maioria deles, no que toca à prática de desporto e de futebol em particular.
Também por isso, os alunos estavam esperançados numa vitória clara e conclusiva.
Comecemos então por dizer que se jogou quase uma hora, o que foi de facto excelente e que praticamente não houve contactos ou alguém se aleijou (ok, havia gente cansada, mas enfim, convenhamos que se andou a correr de um lado para o outro).
Existiu uma particularidade curiosa: o jogo não teve mudança de campo e manteve um ritmo vivo durante o tempo todo, com vários elementos da equipa dos professores a descansarem de quando em quando. Ora agachando, ora mesmo saindo para se sentarem do banco, mas foram discretos e sempre demonstrando imensa vontade de regressar ao serviço!
Por volta da meia hora de jogo, o Bruno teve de se ausentar e a partir daí do inicial seis contra seis, passou-se ao cinco contra cinco, com a vantagem de os professores poderem colocar um dos seus elementos em descanso. O José Vasconcelos correu imenso e a meio do jogo, pediu para o parar de forma a trocar a camisola - conseguiu mesmo que o jogo se mantivesse parado enquanto foi mudar o visual (quem o conhece sabe que não é apenas um pormenor).
Já com apenas cinco em campo, as saídas alternavam entre o José Torres e o Álvaro Rocha, já que o Feliz Gouveia, embora cansado, se recusava sair do campo (pelos vistos descobriu uma nova vocação...).
Mas e o resultado? Confesso que foi o que menos interessou, mas foi uma surpresa total!
Não é que ficou 8 a 4 (vou repetir para que não restem dúvidas - oita a quatro), com vitória da equipa dos professores!? Incrível e mesmo ainda mais do que poderá parecer na medida em que as ocasiões falhadas prometiam ainda um resultado mais dilatado para os vencedores. Contra o fulgor e capacidade dos mais jovens, foi utilizada uma táctica de troca de bola e um espírito colectivo que permitiu a construção de uma vitória fácil e sustentada.
A cada novo golo, respondia a equipa jovem com mais empenho e coração o que a tornava ainda mais frágil. Como por vezes se vê isto no futebol...
A marcha do marcador foi 0-1 para os alunos, por falha (única) do Pedro Sobral no meio campo. Aí ele percebeu que tinha de ser o último a ser ultrapassado, antes do guarda-redes. Tão bem o percebeu que nunca mais houve outra oportunidade de fuzilar isoladamente o guarda-redes (parabéns Pedro!).
Os professores conseguiram empatar (1-1) e novamente sofrer um golo (1-2), conseguindo novamente empatar (2-2).
Comentário:
Quem estava de fora, ainda pensou que, após o primeiro golo, que iria ser fácil para os alunos. No entanto, o empate foi um tónico importante e quando os alunos tornaram a marcar, não teve o mesmo impacto que o golo inicial, tanto mais que o novo empate seguiu quase que de imediato.
Fim do comentário...
Dai para a frente, a troca de bola e uma maior inteligência na forma como se disponham em campo, permitiu o 3-2, a seguir um 4-2 e ainda o 5-2. A partir daí o empenho dos professores subiu como a sua confiança e o excesso de vontade e um certo desespero foi-se apoderando dos alunos, que chegaram ao 5-3, mas foram tomados pelo 6-3, ainda pelo 7-3 e por um último 8-3. Só após terem um oito sofrido, conseguiram um tento final, estabelecendo o resultado final em 8-4, com clara vitória dos professores.
Foi glorioso e algo inesperado. Globalmente, jogou-se com muita piada, aberto, leal e de forma muito urbana, havendo apenas uma ocorrência curiosa que foi uma bolada nas costas do José Vasconcelos com este a levar uma recordação para casa do jogo. Foi ai também que me apercebi se eu tivesse jogado e me calhasse essa bola, provavelmente estaria no hospital a fechar costuras - enfim, coisas típicas do futebol.
Mais uma vez, estes alunos estão de parabéns pois souberam bater-se de forma muito positiva, digna e correcta - uma lição para todos e a mostrar que os professores só fazem bem em se relacionarem mais com estes grandes alunos.
Apenas uma nota final para o goleador do jogo: o José Vasconcelos foi um dos que mais trabalhou e "levou" o troféu de melhor goleador para casa (4 golos) - boa! (o Feliz Gouveia, marcou dois e o José Torres e Pedro Sobral, um cada). Pelos alunos (ajudem se estiver mal...) marcaram, o André, o Vitor, o Bruno e o Jorge (boa!, pois marcar ao Luis Dias, não é fácil, que realizou algumas defesas dignas de um "redes").
Para repetir, sem dúvida!
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dezembro 03, 2006
Ainda o jogo de futebol...
A equipa a derrotar e, claro, a favorita, era a dos alunos.
Os próprios assumiam o seu favoritismo e isso sentia-se em todos. Enfim, típico em jogos de futebol em que todos tem logo à partida vencedores e vencidos...
Assim, a constituição da equipa era a seguinte:
- André, um dos motores da equipa
- Tiago, que me confidenciou que já não jogava há uns tempos, mas que esteve bastante bem
- Hugo, extremo de qualidade, mas que esteve doente no início da semana com gripe e isso notava-se... (essa foi uma das informações do treinador à equipa adversária!)
- o Marco que apareceu surpreendemente com uma camisola à cabeça, para o suor não lhe ir para os olhos e que jogou à baliza. O mesmo jogador, também surpreendeu na entrada em campo, por parecer a momentos, estar equipado para um jogo de basquetebol...
- Jorge, que foi um dos elementos da equipa em destaque e que jogou equipado com o equipamento do Arsenal, o que pessoalmente não me escapou e que me lembra o que bem por aí, num outro jogo
e por último, outro dos motores da equipa, o Vitor, aquele que na minha opinião, tinha a condição física versus tamanho, que mais respeito dava.
A Sofia queria jogar, mas o André achou melhor não. Penso que para a próxima irá reconsiderar, pois isso é descriminação e é um acto punido com uma tareia, como foi o caso...
Enfim, um conjunto de rapazes na sua máxima força e bem motivados para o jogo que ai vinha... próximo post ira relatar o jogo em si!
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Comentários: (0) Os próprios assumiam o seu favoritismo e isso sentia-se em todos. Enfim, típico em jogos de futebol em que todos tem logo à partida vencedores e vencidos...
Assim, a constituição da equipa era a seguinte:
- André, um dos motores da equipa
- Tiago, que me confidenciou que já não jogava há uns tempos, mas que esteve bastante bem
- Hugo, extremo de qualidade, mas que esteve doente no início da semana com gripe e isso notava-se... (essa foi uma das informações do treinador à equipa adversária!)
- o Marco que apareceu surpreendemente com uma camisola à cabeça, para o suor não lhe ir para os olhos e que jogou à baliza. O mesmo jogador, também surpreendeu na entrada em campo, por parecer a momentos, estar equipado para um jogo de basquetebol...
- Jorge, que foi um dos elementos da equipa em destaque e que jogou equipado com o equipamento do Arsenal, o que pessoalmente não me escapou e que me lembra o que bem por aí, num outro jogo
e por último, outro dos motores da equipa, o Vitor, aquele que na minha opinião, tinha a condição física versus tamanho, que mais respeito dava.
A Sofia queria jogar, mas o André achou melhor não. Penso que para a próxima irá reconsiderar, pois isso é descriminação e é um acto punido com uma tareia, como foi o caso...
Enfim, um conjunto de rapazes na sua máxima força e bem motivados para o jogo que ai vinha... próximo post ira relatar o jogo em si!
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Um jogo de futebol muito especial
No dia 1 de Dezembro de 2006, decorreu um jogo de futebol muito especial.
No contexto do curso de Engenharia Informática da UFP, os alunos desafiaram os professores para um jogo de futebol de salão.
A questão, segundo os alunos, era saber por quanto estes ganhavam e que tipo de derrota iriam infligir, avançando cenários desde a humilhação total ao descalabro.
O jogo lá se realizou com seis elementos para cada lado e durou cerca de uma hora, precisamente o tempo de aluguer do espaço reservado para o efeito - o pavilhão gimnodesportivo da escola secundária Fontes Pereira de Melo (por sinal, um excelente espaço, com um bom piso para a prática do futebol).
Compareceram pelos professores: os avançados surpresa, Feliz Gouveia e José Vasconcelos, os médios volantes Álvaro Rocha e José Torres e o defesa central muito competente Pedro Sobral (que merece a alcunha atribuída de "pepe") e Luis Dias (que jogou à baliza e, por sinal, jogou mesmo bem, merecendo o apelido de "mãos quentes".
Estiveram ainda no pavilhão mais dois professores: o lesionado Luis Gouveia (senão tinha jogado, garanto!) devido a uma pequena cirurgia que sofreu quatro dias antes e que lhe tinha infligido 17 pontos (disse quem sabe, que foram resultado de 5 facadas nas costas) e o operador de câmara Nuno Ribeiro (o que vai permitir o documentar o evento num dos próximos posts neste blog e garantir a sua veracidade).
Tentou ser teinador, uma vez que não podia (devia...) entrar em campo, o Luis Gouveia, contribuindo com preciosas e raramente ouvidas recomendações que ajudaram a jogar com cabeça esta equipa de doutoras algo quarentões, contra os jovens que teimavam em correr e mexerem-se o mais que podiam.
Posto que está a apresentação da equipa dos "velhos"; nem todos assim tão velhos, mas mais velhos que os da outra equipa - passarei agora a apresentar, em novo post, a equipa dos alunos.
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Comentários: (0) No contexto do curso de Engenharia Informática da UFP, os alunos desafiaram os professores para um jogo de futebol de salão.
A questão, segundo os alunos, era saber por quanto estes ganhavam e que tipo de derrota iriam infligir, avançando cenários desde a humilhação total ao descalabro.
O jogo lá se realizou com seis elementos para cada lado e durou cerca de uma hora, precisamente o tempo de aluguer do espaço reservado para o efeito - o pavilhão gimnodesportivo da escola secundária Fontes Pereira de Melo (por sinal, um excelente espaço, com um bom piso para a prática do futebol).
Compareceram pelos professores: os avançados surpresa, Feliz Gouveia e José Vasconcelos, os médios volantes Álvaro Rocha e José Torres e o defesa central muito competente Pedro Sobral (que merece a alcunha atribuída de "pepe") e Luis Dias (que jogou à baliza e, por sinal, jogou mesmo bem, merecendo o apelido de "mãos quentes".
Estiveram ainda no pavilhão mais dois professores: o lesionado Luis Gouveia (senão tinha jogado, garanto!) devido a uma pequena cirurgia que sofreu quatro dias antes e que lhe tinha infligido 17 pontos (disse quem sabe, que foram resultado de 5 facadas nas costas) e o operador de câmara Nuno Ribeiro (o que vai permitir o documentar o evento num dos próximos posts neste blog e garantir a sua veracidade).
Tentou ser teinador, uma vez que não podia (devia...) entrar em campo, o Luis Gouveia, contribuindo com preciosas e raramente ouvidas recomendações que ajudaram a jogar com cabeça esta equipa de doutoras algo quarentões, contra os jovens que teimavam em correr e mexerem-se o mais que podiam.
Posto que está a apresentação da equipa dos "velhos"; nem todos assim tão velhos, mas mais velhos que os da outra equipa - passarei agora a apresentar, em novo post, a equipa dos alunos.
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