Luis Borges Gouveia

Ocorreu no auditório da UFP (28 e 29 de Janeiro de 2005), um evento, de acesso livre, que teve por objectivo principal apresentar o projecto de Universidade Virtual da Universidade Fernando Pessoa (UV-UFP).

O projecto de Universidade Virtual da UFP consiste no estabelecimento de uma infra-estrutura de suporte (disponível em http://elearning.ufp.pt) para o ensino superior ministrado na instituição, de forma a permitir, por meios electrónicos:
• complementar o ensino presencial;
• permitir o desenvolvimento de iniciativas de ensino a distância;
• permitir o desenvolvimento de iniciativas em regime misto, presencial e a distância;
• promover o uso e divulgação de conteúdos e competências internas à universidade;
• promover a criação de parcerias com outras instituições para o ensino, formação e treino.

O evento realizado incluiu um dia dedicado ao e-learning, repartido pela apresentação do projecto UV-UFP, e pela apresentação de projectos similares noutras instituições já com experiência comprovada em projectos de e-learning.

De manhã, a apresentação do projecto UV-UFP contou com uma longa e bem fundamentada introdução realizada pelo próprio Reitor que dessa forma, reforçou o carácter estratégico do projecto para a instituição e a sua especial atenção para a iniciativa apresentada. Seguiu-se a apresentação da plataforma escolhida para a fase experimental sendo introduzidos os princípios teoricos e operacionais que fundamentaram o projecto UV-UFP, com intervenções realizadas pelo Prof. Feliz Ribeiro Gouveia e Prof. Luis Borges Gouveia, responsáveis pelo projecto. A parte da tarde do primeiro dia do evento foi dedicada ao relato de experiências semelhantes que foram desenvolvidades noutras instituições: Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; Universidade de Aveiro; Universidade Católica Portuguesa no Porto e Sociedade Portuguesa de Inovação.
O primeiro dia do evento contou ainda com um conjunto de apresentações sobre o tema que resultam da actividade de Investigação e Desenvolvimento prosseguida pelos intervenientes que inclui docentes da UFP e alunos de mestrado e doutoramento de docentes da UFP com trabalho em desenvolvimento na área do e-learning.

Em complemento, no segundo dia, foi realizado um workshop que tomou a manhã de sábado e se desenrolou num ambiente informal em que foram discutidas as implicações do digital no dia a dia da universidade. O workshop contou com as excelentes intervenções do Prof. Francisco Restivo (FEUP) e Prof. Carlos Vaz de Carvalho (ISEP). Da discussão conjunta foi consensual a necessidade de assegurar uma maior apropriação dos meios disponibilizados pelo digital e que possuem um impacto inevitável nos hábitos dos alunos, do trabalho a realizar e consequentemente na actividade docente. De igual forma, é evidente a necessidade de uma maior reflexão pelos orgãos universitários dos rumos que devem ser prosseguidos, bem como do aproveitamento do potencial que o recurso ao digital oferece.

No rescaldo do evento, está a ser preparada uma publicação que reune as intervenções de diferentes especialista sobre o tema do ensino virtual e e-learning no contexto do ensino superior. As apresentações, fotos e mais detalhe do evento realizado podem ser obtidas em http://www.ufp.pt/~lmbg/elearning.htm

Etiquetas: elearning

No âmbito do evento organizado na UFP, realizei uma apresentação em que foi realizado um esforço para estruturar algumas das preocupações e tópicos associados com o e-learning e o recurso ao digital, ao virtual e à mediação electrónica no processo de ensino e aprendizagem.

Nessa apresentação foi proposta a sigla XP-learning como amplificação do conceito de e-learning (com recurso a mediação electrónica) e m-learning (recorrendo a mediação electrónica também em mobilidade) e mesmo de b-learning (blended learing - misturando periodos de mediação electrónica com períodos presenciais), no sentido em que o importante é a experiência, limiar último da boa aprendizagem.

A apresentação está disponível em: http://www2.ufp.pt/~lmbg/reserva/ev_evelearn05.pdf

Aceitam-se comentários! lmbg@ufp.pt

Etiquetas: elearning

Ensino Virtual e e-learning
Experiências e desafios no ensino superior

Livro de textos a ser publicado, em língua portuguesa, pelas Edições UFP (a exemplo de projectos anteriores)
Aceitam-se trabalhos originais sobre temas relacionados com as questões associadas ao uso de meios electrónicos para a realização de acções/actividades de ensino virtual e de e-learning no contexto do ensino superior

Os textos devem ser fornecidos em formato Word. Não existe qualquer limitação sobre o número de páginas ou um formato prévio a obedecer. Cada ensaio destina-se a constituir um capítulo da obra e pode versar um artigo de opinião fundamentada, o relato de uma experiência ou projecto decorrido, ou ainda, reportar trabalho de investigação sobre os temas já especificados.

Contacto: lmbg@ufp.pt


Data importantes:
Recepção dos trabalhos até 30 de Março de 2005
Notificação de aceitação até 10 de Abril de 2005
Edição e revisão final até 30 de Abril de 2005
Data de publicação prevista: finais de Junho de 2005



enviar os trabalhos por email, para lmbg@ufp.pt (Luis Borges Gouveia)

Etiquetas: elearning

Na sequência do evento sobre ensino virtual e e-learning decorrido no passado dia 28 e 29 de Janeiro, está agora disponível para download, fotos e apresentações dos oradores intervenientes.

Consultar
http://www2.ufp.pt/~lmbg/elearning.htm

Etiquetas: elearning

É sempre interessante contar as experiências por décadas...
Apesar de dar uma ideia de que talvez já não se seja tão novo quanto isso, mostra que as virtualidades da Internet já contam com tempo suficiente para se fazer história.

Apenas para manter a memória do virtual e demonstrar que também nestes meios existem padrões de evolução e modas, serve este pequeno tributo, que inclui imagens da primeira página em diferentes fases destes últimos dez anos.

Apresentação disponível em:
www.ufp.pt/~lmbg

Etiquetas: Comentários, tecnologia

Encontrei este endereço na net que tem bastante piada.
Enfim, como não me saí nada mal, também o registo aqui!

experimentem...

A escrita do pensamento: estes exercícios são bons como catarse, mas podem ser nefastos para a carreira. É como falar alto na praça pública. Por vezes temos razão, mas como os tolos que falam aos quatro ventos, raramente poderemos ser ouvidos.

A cultura do bom conversador é promover o dom das conversas privadas. No fundo aquelas que da nossa parte mais potencial tem para influenciar. E, quem tem opinião e coragem de a dizer, pode e deve influenciar. No entanto, são precisos actos de coragem, gritos de vozes que não acalmam, que não estão comprometidos e não comprometem. É que urge fazer a mudança silenciosa, aquela que não surge de rupturas mas da evolução das mentalidades.

Em especial, eu gosto da mudança positiva. Aquela que vive do sal do passado e imprime o futuro. Não propriamente daquela que somos muitas vezes tentados a utilizar e que está clamente associada ao vinagre do passado.

Dizer mal, ver vencedores e vencidos tem sido a prática dos media e também o seu pecado. Existe a necessidade de cultivar a pessoa, a ideia e de o fazer com convicção e com alma qe não seja pequena. A nossa (Portuguesa) herança cultural assim o exige. Cultivemos as pessoas, celebremos o bom que é feito e façamos, por uma vez, um exercício de cidadania.

Carissimos, façamos a nossa parte do tal cumprir Portugal!

(publicado anteriormente em Setembro de 2003, num BLOG de um amigo)

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Não tenho dotes de poeta, nem tão pouco alma imensa.
Sei que tenho muita vontade, inovação, querer, ilusão e acredito em pessoas e projectos.
De facto, essa é uma característica lusitana...
Percebe-se que nem todos o somos (lusitanos), neste imenso país, no que diz respeito a gentes e misturas, que os anos (já séculos) foram tecendo. De uma nação empreendedora e jovem que soube levantar um império baseado no seu engenho e tecnologia, à soberba da vitória e do exito gozado por alguns - foi um passo e bem rápido.
Desde aí, realmente a iniciativa ficou presa nessa teia de equívocos em que o medo de vencer é o maior dos adversários, curiosamente, do menor dos indivíduos. É que o fazer tem destas coisas, exige!, cansa, esgota, revela e renova os nossos medos e as nossas falhas. Mas também nos permite aprender a ser, a crescer e a inovar. Também nos dá esperança. Quem não faz, também não aprende. Vive de ideias emprestadas e de certezas absolutas, isto é, vive nessa soberba de quem pode criticar e se julga a salvo de qualquer crítica.

Há épocas assim! Se calhar vivemos uma delas, mas como alguem que alinha por aqueles que fazem, só vos posso dizer.
FAÇAM! que assim ganham esperança.
essa esperança que um dia, alguém olhe os outros pelos resultados...

(texto anteriormente colocado no Blog de um amigo - 27/set/2003)

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