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outubro 19, 2009

A Humanidade e o Cosmos 

3º SIMPÓSIO INTERNACIONAL FRONTEIRAS DA CIÊNCIA
13 e 14 de Novembro | 2009
Porto, Universidade Fernando Pessoa

A Humanidade e o Cosmos: à procura do Outro e de Si Mesmo

Eleito 2009 como “Ano Internacional da Astronomia”, o CTEC propõe-se participar na adequada celebração do evento em termos nacionais.

O Simpósio proposto pretende continuar e actualizar o ambiente de reflexão e indagação abertas por anteriores encontros sob o signo das “Fronteiras da Ciência” e, em particular, reactivar as sequelas do Forum Internacional “Ciência, Religião e Consciência”, realizado em 2004 na UFP, com a afluência de prestigiados nomes da cultura e das ciências nacionais e internacionais.

Tendo em consideração que o ano de 2009 foi declarado pela ONU e pela União Astronómica Internacional como o Ano Internacional da Astronomia, afigura-se-nos oportuno enquadrar a temática do Simpósio nessa celebração que exalta o fascínio desta área científica consagrada na marcha ascensional da Humanidade.

Entre esses novos confrontos as ideias e conceitos essenciais sobre a matriz humana e o seu “nicho cósmico” tenderão a sobressair no advento temporal mais próximo, à medida que formos transferindo actividades e experiências pioneiras para o espaço circumterrestre e, daí, para outras paragens gradualmente mais distantes do berço da nossa espécie. Entendemos eleger, deste modo, o binómio “Humanidade e Cosmos” como um apetecível e frutuoso campo de exercício reflexivo, conducente a recolher as mais válidas prospectivas desse caminho que promete, quiça, um outro “estado ontológico”, diverso do que caracteriza o presente “sapiens sapiens”:

- que motivações, necessidades, emergências ou apelos, estimularão essa nova fase da expansão/colonização civilizacional humana, para fora do seu planeta natal ?

- que consequências advirão desse progressivo “desenraizamento” do “útero” terrestre e o “novo humano”, esboçando o “pós-humano”, moldado ao sabor de desafios inéditos, diversos dos presentes ?

- que facetas assumirão as dimensões éticas, filosóficas, morais – para nos restringirmos às de maior relevância nos hábitos reguladores e de concertação comunitárias a que nos obrigamos ?

- que consciências, faculdades, objetos, atitudes e instrumentos sócio-técnicos identificarão as mudanças desse quotidiano dos tempos próximos ?

- que novos géneros, mutações, expansões, advirão da progressiva utilização e “humanização” de inéditos aditamentos biológicos, cibernéticos, protésicos, nanotecnológicos, simbióticos, entre outros, ao organismo puramente humano, nativo ?

- que cariz e sentido assumirão as filosofias e as ciências nesse cadinho de experiências e expectativas onde não sobrará o espanto de autênticas descobertas, sempre bem mais modestas quando imaginadas ?

- que crenças e sensibilidades irão emergir ou resistir nesse ambiente que se redesenha alimentado por novos desafios e campos de experiências ?

- que reacções ocorrerão se e quando suceder um reconhecimento de formas de vida não-terrestre, mesmo básicas, no decurso da futura empresa dos descobrimentos espaciais ?


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