julho 28, 2009
Publicações com acesso aberto aumentam citações
Segundo a agência FAPESP (Brasil) a publicação de artigos científicos em serviços de acesso livre e gratuito aumenta a quantidade de citações que os autores recebem. O aumento não é tão grande como se achava, mas ainda assim é significativo, particularmente nos países em desenvolvimento e quando se trata de revistas científicas com menor factor de impacto.
Segundo o estudo de Evans e Reimer de Fevereiro de 2009 (revista Science - www.sciencemag.org), a influência do acesso aberto (open access) é mais modesta do que foi estimado anteriormente. Este aumento é de cerca de 8% para trabalho publicado recentemente, mas fica bem visível a sua capacidade de ampliar o círculo global daqueles que podem participar e beneficiar do trabalho realizado, aumentando a audiência para uma escala global.
James Evans e Jacob Reimer, da Universidade de Chicago, usaram dados dos índices de bases da Thomson ISI, incluindo artigos e citações associadas dos 8.253 periódicos científicos mais citados desde 1945. Os dados foram comparados com a disponibilidade dos periódicos conforme o serviço Information Today.
No total, analisaram dados de cerca de 26 milhões de artigos, dos quais 88% foram publicados em Inglês. Os 77% de artigos que continham informação a respeito das instituições às quais os autores estão ligados foram confrontados com informações económicas dos respectivos países, obtidos do Banco Mundial e das Nações Unidas.
Os resultados indicaram que a influência da publicação em acesso aberto foi mais do que duas vezes maior nos países em desenvolvimento em comparação com os mais ricos. Nas nações mais pobres a tendência não ocorreu, segundo os autores, devido à precariedade do acesso à Internet.
Moral da (hi)estória: publicar em aberto e Inglês, em paíes do G8 possibilita tendencialmente um maior número de citações...
Segundo o estudo de Evans e Reimer de Fevereiro de 2009 (revista Science - www.sciencemag.org), a influência do acesso aberto (open access) é mais modesta do que foi estimado anteriormente. Este aumento é de cerca de 8% para trabalho publicado recentemente, mas fica bem visível a sua capacidade de ampliar o círculo global daqueles que podem participar e beneficiar do trabalho realizado, aumentando a audiência para uma escala global.
James Evans e Jacob Reimer, da Universidade de Chicago, usaram dados dos índices de bases da Thomson ISI, incluindo artigos e citações associadas dos 8.253 periódicos científicos mais citados desde 1945. Os dados foram comparados com a disponibilidade dos periódicos conforme o serviço Information Today.
No total, analisaram dados de cerca de 26 milhões de artigos, dos quais 88% foram publicados em Inglês. Os 77% de artigos que continham informação a respeito das instituições às quais os autores estão ligados foram confrontados com informações económicas dos respectivos países, obtidos do Banco Mundial e das Nações Unidas.
Os resultados indicaram que a influência da publicação em acesso aberto foi mais do que duas vezes maior nos países em desenvolvimento em comparação com os mais ricos. Nas nações mais pobres a tendência não ocorreu, segundo os autores, devido à precariedade do acesso à Internet.
Moral da (hi)estória: publicar em aberto e Inglês, em paíes do G8 possibilita tendencialmente um maior número de citações...
Etiquetas: ensino superior
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