abril 08, 2008
Os Jogos Olímpicos
Parece estar a tornar-se difícil a fuga ao fenómeno da globalização, mesmo para aspectos clássicos como é o caso de um dos primeiros acontecimentos à escala global que são os Jogos Olímpicos (JO).
De facto os JO são um acontecimento global desportivo que envolve o orgulho nacional e o envolvimento de actividade desportiva "não profissional". Na maior parte das modalidades, trata-se de um evento para o qual trabalham os atletas que de 4 em 4 anos demonstram as suas aptidões, de acordo com uma ética de transparência e lealdade onde em condições semelhantes verificam quem é o mais forte, quem vai mais alto e que é mais rápido.
Como não poderia deixar de ser, a globalização não se revê neste tipo de evento. Desde logo os seus valores são diferentes e as nações também já não são os únicos actores num mundo globalizado e em crise permanente, que procura equilibrios de forma tão dinâmica que parece destruir os poucos que restam.
O país que organiza os jogos, promove a sua imagem e testa a sua capacidade de organização e liderança à escala global. Cada vez menos nações se podem dar ao luxo de o fazer do ponto de vista económico e, novidade!, o risco de exposição mundial é elevada, quer ao nível da segurança, quer ao nível das responsabilidades e espaço para contestação.
Quem diria que se veria a China "vitima" de uma chamada de atenção mundial sobre a questão dos direitos humanos, mesmo sabendo todos o risco que é, "zangar" este gigante económico...
Duas imagens para dois cartoons que ilustram a questão do Tibete e a sua relação com os JO de 2008, na China (de que tomei conhecimento por um amigo - obrigado! Carlos C.).
De facto os JO são um acontecimento global desportivo que envolve o orgulho nacional e o envolvimento de actividade desportiva "não profissional". Na maior parte das modalidades, trata-se de um evento para o qual trabalham os atletas que de 4 em 4 anos demonstram as suas aptidões, de acordo com uma ética de transparência e lealdade onde em condições semelhantes verificam quem é o mais forte, quem vai mais alto e que é mais rápido.
Como não poderia deixar de ser, a globalização não se revê neste tipo de evento. Desde logo os seus valores são diferentes e as nações também já não são os únicos actores num mundo globalizado e em crise permanente, que procura equilibrios de forma tão dinâmica que parece destruir os poucos que restam.
O país que organiza os jogos, promove a sua imagem e testa a sua capacidade de organização e liderança à escala global. Cada vez menos nações se podem dar ao luxo de o fazer do ponto de vista económico e, novidade!, o risco de exposição mundial é elevada, quer ao nível da segurança, quer ao nível das responsabilidades e espaço para contestação.
Quem diria que se veria a China "vitima" de uma chamada de atenção mundial sobre a questão dos direitos humanos, mesmo sabendo todos o risco que é, "zangar" este gigante económico...
Duas imagens para dois cartoons que ilustram a questão do Tibete e a sua relação com os JO de 2008, na China (de que tomei conhecimento por um amigo - obrigado! Carlos C.).
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