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dezembro 04, 2006

Crónica do jogo de futebol Profs x Studs 

Ainda sobre o jogo de futebol (III)

Conforme prometido, falta o relato do jogo em si.
Entre alunos e professores - com idades entre os 20 e os 40 anos - OK, nem os alunos tem apenas essa idade, nem todos os professores chegaram, a grande parte deles, aos tais famosos "enta".

De qualquer forma fica bem reforçar a diferença e espelha o real estado da maioria deles, no que toca à prática de desporto e de futebol em particular.
Também por isso, os alunos estavam esperançados numa vitória clara e conclusiva.

Comecemos então por dizer que se jogou quase uma hora, o que foi de facto excelente e que praticamente não houve contactos ou alguém se aleijou (ok, havia gente cansada, mas enfim, convenhamos que se andou a correr de um lado para o outro).

Existiu uma particularidade curiosa: o jogo não teve mudança de campo e manteve um ritmo vivo durante o tempo todo, com vários elementos da equipa dos professores a descansarem de quando em quando. Ora agachando, ora mesmo saindo para se sentarem do banco, mas foram discretos e sempre demonstrando imensa vontade de regressar ao serviço!

Por volta da meia hora de jogo, o Bruno teve de se ausentar e a partir daí do inicial seis contra seis, passou-se ao cinco contra cinco, com a vantagem de os professores poderem colocar um dos seus elementos em descanso. O José Vasconcelos correu imenso e a meio do jogo, pediu para o parar de forma a trocar a camisola - conseguiu mesmo que o jogo se mantivesse parado enquanto foi mudar o visual (quem o conhece sabe que não é apenas um pormenor).

Já com apenas cinco em campo, as saídas alternavam entre o José Torres e o Álvaro Rocha, já que o Feliz Gouveia, embora cansado, se recusava sair do campo (pelos vistos descobriu uma nova vocação...).

Mas e o resultado? Confesso que foi o que menos interessou, mas foi uma surpresa total!
Não é que ficou 8 a 4 (vou repetir para que não restem dúvidas - oita a quatro), com vitória da equipa dos professores!? Incrível e mesmo ainda mais do que poderá parecer na medida em que as ocasiões falhadas prometiam ainda um resultado mais dilatado para os vencedores. Contra o fulgor e capacidade dos mais jovens, foi utilizada uma táctica de troca de bola e um espírito colectivo que permitiu a construção de uma vitória fácil e sustentada.

A cada novo golo, respondia a equipa jovem com mais empenho e coração o que a tornava ainda mais frágil. Como por vezes se vê isto no futebol...

A marcha do marcador foi 0-1 para os alunos, por falha (única) do Pedro Sobral no meio campo. Aí ele percebeu que tinha de ser o último a ser ultrapassado, antes do guarda-redes. Tão bem o percebeu que nunca mais houve outra oportunidade de fuzilar isoladamente o guarda-redes (parabéns Pedro!).

Os professores conseguiram empatar (1-1) e novamente sofrer um golo (1-2), conseguindo novamente empatar (2-2).

Comentário:
Quem estava de fora, ainda pensou que, após o primeiro golo, que iria ser fácil para os alunos. No entanto, o empate foi um tónico importante e quando os alunos tornaram a marcar, não teve o mesmo impacto que o golo inicial, tanto mais que o novo empate seguiu quase que de imediato.
Fim do comentário...

Dai para a frente, a troca de bola e uma maior inteligência na forma como se disponham em campo, permitiu o 3-2, a seguir um 4-2 e ainda o 5-2. A partir daí o empenho dos professores subiu como a sua confiança e o excesso de vontade e um certo desespero foi-se apoderando dos alunos, que chegaram ao 5-3, mas foram tomados pelo 6-3, ainda pelo 7-3 e por um último 8-3. Só após terem um oito sofrido, conseguiram um tento final, estabelecendo o resultado final em 8-4, com clara vitória dos professores.

Foi glorioso e algo inesperado. Globalmente, jogou-se com muita piada, aberto, leal e de forma muito urbana, havendo apenas uma ocorrência curiosa que foi uma bolada nas costas do José Vasconcelos com este a levar uma recordação para casa do jogo. Foi ai também que me apercebi se eu tivesse jogado e me calhasse essa bola, provavelmente estaria no hospital a fechar costuras - enfim, coisas típicas do futebol.

Mais uma vez, estes alunos estão de parabéns pois souberam bater-se de forma muito positiva, digna e correcta - uma lição para todos e a mostrar que os professores só fazem bem em se relacionarem mais com estes grandes alunos.

Apenas uma nota final para o goleador do jogo: o José Vasconcelos foi um dos que mais trabalhou e "levou" o troféu de melhor goleador para casa (4 golos) - boa! (o Feliz Gouveia, marcou dois e o José Torres e Pedro Sobral, um cada). Pelos alunos (ajudem se estiver mal...) marcaram, o André, o Vitor, o Bruno e o Jorge (boa!, pois marcar ao Luis Dias, não é fácil, que realizou algumas defesas dignas de um "redes").

Para repetir, sem dúvida!

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Comments:
Queria só comentar que este jogo foi do género do FCPorto 2 - 3 Artmedia
Uma derrota nossa (alunos) por culpa própria e que ao repetir-se não irá ser igual!

Para quando o rematch?!?
 
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