março 26, 2006
Uma fábula do nosso tempo...
Era uma vez, uma empresa muito típica cá no nosso território nacional. Nela trabalhavam várias dezenas de pessoas. Em especial, um grupo de cinco que era responsável pelo trato administrativo de uma organização. Todos eles tinham funções de igual responsabilidade e objectivos comuns: a Joana, o Ricardo, a Roberta, o Pedro e a Sofia.
Certo dia, havia um trabalho importante para fazer e a Joana tinha a certeza que o Ricardo o faria. A Roberta podia fazê-lo, mas o Pedro o fez. O Ricardo zangou-se porque era um trabalho para a Joana. A Joana pensou que a Roberta podia tê-lo feito, mas o Pedro constatou que a Joana não o faria. No fim, a Joana culpou o Ricardo, quando o Pedro fez o que a Roberta poderia ter feito. Foi assim que apareceu a Sofia, um quinto elemento para evitar todos estes problemas...
Se os trabalhadores fossem substituídos por outros de nome à la Gil Vicente: Toda-a-gente, Alguém , Qualquer-um, Ninguém e o Deixa-andar, o texto ficaria de certeza com um maior alcance!
Certo dia, havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-gente. Toda-a-gente pensou que Qualquer-um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-gente não o faria. No fim, Toda-a-gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-um poderia ter feito. Foi assim que apareceu o Deixa-andar, um quinto elemento para evitar todos estes problemas...
É para estas fábulas que os tempos actuais nos proporcionam novas oportunidades de resolver velhos problemas. A questão é se não aparece um velho conhecido, o Igual-para-todos, que resolve decidir, em parceria com o velho do Restelo, que Ninguêm de facto era um bom rapaz, mas que não o poderiamos destacar para não irritar os demais.
Continuemos assim, pois então! Já que Toda-a-gente e demais companheiros nos irão dar o exemplo.
Pois é, pergunto eu! Para quando o essencial!
Certo dia, havia um trabalho importante para fazer e a Joana tinha a certeza que o Ricardo o faria. A Roberta podia fazê-lo, mas o Pedro o fez. O Ricardo zangou-se porque era um trabalho para a Joana. A Joana pensou que a Roberta podia tê-lo feito, mas o Pedro constatou que a Joana não o faria. No fim, a Joana culpou o Ricardo, quando o Pedro fez o que a Roberta poderia ter feito. Foi assim que apareceu a Sofia, um quinto elemento para evitar todos estes problemas...
Se os trabalhadores fossem substituídos por outros de nome à la Gil Vicente: Toda-a-gente, Alguém , Qualquer-um, Ninguém e o Deixa-andar, o texto ficaria de certeza com um maior alcance!
Certo dia, havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-gente. Toda-a-gente pensou que Qualquer-um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-gente não o faria. No fim, Toda-a-gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-um poderia ter feito. Foi assim que apareceu o Deixa-andar, um quinto elemento para evitar todos estes problemas...
É para estas fábulas que os tempos actuais nos proporcionam novas oportunidades de resolver velhos problemas. A questão é se não aparece um velho conhecido, o Igual-para-todos, que resolve decidir, em parceria com o velho do Restelo, que Ninguêm de facto era um bom rapaz, mas que não o poderiamos destacar para não irritar os demais.
Continuemos assim, pois então! Já que Toda-a-gente e demais companheiros nos irão dar o exemplo.
Pois é, pergunto eu! Para quando o essencial!
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