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maio 27, 2004

Estará aí alguém desse lado? 

É quase meia noite e estou em frente do computador...

por vezes utilizo estes meios como forma de ensaiar novos projectos, ideias ou simplesmente para testar-me a mim próprio.

É esse o caso agora!
...está aí alguém?
...vale a pena manter um blog?
...e uma página Internet com recursos?
...e fazer mais do que nos pedem?

sinceramente... continuo sem resposta.

contribuições? sinais de vida? comentários?
estará alguém desse lado?

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Um dia também seremos capazes 

Ontem, confesso que fui um daqueles que sofreram ao ver o Porto jogar.
Apenas aconteceu que esse sofrimento foi curto e rapidamente (e algo inesperadamente) se tornou num jogo memorável, para ver com calma.

Tudo correu bem. Golos, sorte e adeptos a favor. Penso que encantaram a europa, que assistiu a um jogo e ambiente verdadeiramente interessante, num estádio incrivel.

O Porto tem adeptos, com cânticos próprios, entusiasta e ordeiro. É já um clube mundialmente conhecido e possui nomes conhecidos na europa do futebol (o centro do mundo deste desporto).
A marca FCP também por cá assistiu a uma das mudanças mais radicais da sua história. Todos os que encontrei, independentemente da sua cor clubistica, ficaram satisfeitos com o resultado.
Também os festejos ocorreram um pouco por todo o lado.

Será a aproximação do Euro e o efeito da selecção? Será a sucessão de feitos do clube do Porto? Será a necessidade de todos nós termos noticias positivas e sermos ganhadores?

Curiosamente, é quando o clube ganha base nacional que parece ter a sua cidade contra. Ou, pelo menos, desinteressada.
Isso não é bom... Tem sido este um dos sucessivos tiques que a cidade e a região tem mostrado nos últimos anos com tudo o que se torna maior e que ultrapassa a própria região.

Como seu habitante, como alguém que tem aqui os seus filhos, custa-me a aceitar estes tiques de menoridade.
É que a cidade e a região devem também perceber e desenvolver um discurso e práticas voltadas para o exterior. Devem inclusivamente explorar as oportunidades anunciadas por estes seus mensageiros.
É bom ser forte e influente no nosso local e um sinal evidente de força. Mas se tal for à custa do deserto, do isolamento: então, o seu valor é nulo e o pior é que somos todos nós que perdemos, curiosamente... o norte!

Parabéns a todos os que construiram esta grande e NOSSA vitória e aos seus lideres que acreditaram, orientaram e teimaram para que tal fosse realidade.
Bem hajam!

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maio 11, 2004

A rede e a informação 

Existem dias em que rede funciona.

Hoje, durante cerca de seis horas tive quatro reuniões com resultados. Tive ainda tempo para assistir a uma demonstração e almoçar com amigos.
Há dias assim! Produtivos, divertidos e completos.

Consegui chegar cedo a casa, ver o sol, tomar um café com a família e estar a escrever estas palavras ainda antes do jantar.
Preciso de mais destes dias grandes, imensos, completos, plenos e acima de tudo com tempo para a rede e a informação.

Quando Castells na sua celebrada sociedade em rede define esta como a forma de trabalho predominante, penso que pensaria num dia destes bem passado.
A questão é que o trabalho para ter outro dia assim vai exigir a mim e a todos aqueles que disfrutamos destes momentos juntos, mais um tempo de trabalho individual, de leitura e compreensão.

Pensa, que a rede não baste - também seja necessária a informação - precisamente o elemento que alimenta as "boas" redes.

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maio 10, 2004

A lealdade como instrumento de cidadania 

O elogio da amizade nunca deixou de ser um tema caro a todos aqueles que já a experimentaram.
É lugar comum conceder esse real privilégio a duas, três quatro seres humanos com os quais nenhuma outra ligação de sangue ou de interesse nos une.

Ter dúzias de amigos é mais o resultado da juventude ou do momento que o tempo (esse purificador nato) logo se encarrega de corrigir.
O curioso é que a amizade tem paralelo nas relações de trabalho: a lealdade.

Esta estirpe rara de nobreza que garante que embora haja se calhar muitos motivos para não o ser, se é. A lealdade desenvolve-se, não se impõe, nem muito menos se compra.
É fácil de aceitar mas dificil de se reconhecer.

É que a lealdade é bem mais do que estar com o outro ou seguir cegamente as ordens deste.
A lealdade é acima de tudo uma amizade profissional e militante, que defende a coerência e a exige. Que procura a melhor situação e o ponto de vista o mais informado possível e que coloca toda a energia na defesa de interesses comuns.

Desta forma, desenvolver interesses comuns, objectivos conjuntos e partilhar uma visão parecem ser ontem e hoje, optimas formas de garantir um bom ambiente de trabalho e um melhor desempenho.

A justiça está em reconhecer essa lealdade e em a valorizar, pois a médio e longo prazo será o que permanece, principalmente nas relações profissionais.
Tenho dito!

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maio 07, 2004

O FCP, a identidade e outras estórias 

sobre a carreira desportiva do Futebol Clube do Porto...

Pois é! continuamos a conviver com dificuldade com sucesso que mesmo sendo de terceiros pode ser apropriado a diferentes graus por cada um de nós. Mais por quem os cometeu, muito bom para os acionistas e sócios, bom para os adeptos, reconfortante para os Portugueses em geral e para o grande Porto em particular.

Ainda mesmo antes do jogo na Galiza, ouvi numa rádio, um jornalista perguntar a um galelo se era contra o Desportivo...
Teve de lhe perguntar várias vezes, pois este não estava a perceber a pergunta. Por fim, lá respondeu que de facto apoiava o Porto, mas não era contra nada e sim pelo FCP!

Esta nossa forma muito peculiar de tornar negativo o positivo, de ser contra algo e não a favor de coisa alguma talvez explique a dificuldade do aparecimento de resultados.

Sinal do que mesmo em fenómenos tão próprios como o futebol, se revelam traços de uma cultura de menoridade que não acredito que seja efectivamente a cultura lusitana.

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